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"A GENTE COMBINAMOS DE NÃO MORRER" | ACESSE A FLUPVERSA #6

  • Foto do escritor: Flup Festa Literária
    Flup Festa Literária
  • 30 de out.
  • 2 min de leitura

Como pensar em ideias para reencantar o mundo quando o nosso cotidiano nos atravessa violentamente? Mas por que, também, é importante e necessário pensar em ideias para reencantar o mundo em meio a isso tudo como forma de sobreviver?


Quando o Estado transforma territórios favelados e periféricos em campos de guerra, reafirmamos nosso compromisso com a vida, com a palavra e com o direito de existir em paz. Reencantar o mundo, neste tempo, é recusar a naturalização da morte.


A proposta da Flup ser itinerante é justamente estar em espaços onde o Estado não está, promovendo, junto a atores locais, a potência e a importância da literatura como ferramenta de mudança e como um gesto político de esperança.


Mas seguimos nos perguntando: como manter firme a ideia de reencantar o mundo por meio da literatura quando milhares de crianças e adolescentes estão sendo impedidas de estudar quando acontecem por causa de ações policiais como as deste 28 de outubro?


Sentimos que esse questionamento é um dos fios condutores do nosso trabalho. Entender que a Flup, assim como tantas outras iniciativas culturais, trabalham nas brechas e que por meio dessas lacunas conseguimos atuar com a literatura e outras formas de arte como alternativa à violência.


Reencantar o mundo, para nós, é insistir na vida.

É, como nos lembra Conceição Evaristo, escrever como uma maneira de sangrar e, ao mesmo tempo, combinar de não morrer.

É transformar dor em palavra, medo em encontro e ausência em criação coletiva.


Com a potência de reencantar o mundo, enviamos uma newsletter sobre a Batalha da Memória Escrevivência Carioca, processo formativo da Flup com crianças e adolescentes de 16 escolas municipais que, ao longo de três meses, transformaram palavra, memória e imaginação em gesto coletivo.



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