
PROGRAMAÇÃO
21 DE NOVEMBRO
VIADUTO DE MADUREIRA
14h - 16h | Viaduto de Madureira | Parceria | Arquipélago Glissant
REDESENHANDO IMAGINÁRIOS: VOZES POÉTICAS DO PACÍFICO AO ATLÂNTICO
Denis Pourawa, Ryane Leão e Eliane Marques
Mediação: Gênesis
Quem são as pessoas que estão redesenhando o nosso imaginário? Nesta mesa, as poetas brasileiras Ryane Leão e Eliane Marques, e o poeta Denis Pourawa, da Nova Caledônia, respondem a essa pergunta. Entre os oceanos atlântico e pacífico, eles mostram que há outra imaginação vinda das margens, e suas ferramentas são a oralidade e a força das palavras. Esta conversa é uma viagem pela potência das vozes que o mundo tenta calar. Eles nos guiam por formas inovadoras de contar histórias, pensar e criar laços através do espaço e do tempo. Venha se reencantar com o poder transformador da poesia para construir pontes e inspirar uma nova imaginação coletiva.
16h30 - 18h | Viaduto de Madureira | Parceria | Arquipélago Glissant
NO OLHAR, NO CHEIRO, NO CORPO: COMO SABEMOS O QUE SABEMOS?
Manthia Diawara e Anne Lafont
Mediação: Angélica Ferrarez
E se o conhecimento não estiver só na mente, mas também no olhar, no cheiro, no corpo? Neste encontro, os historiadores da arte Manthia Diawara (Mali) e Anne Lafont (França) nos guiam em uma reflexão urgente: como as lentes que usamos para enxergar o mundo determinam o que somos capazes de ver. Como especialistas da imagem, eles nos convidam a uma revolução sensorial: abraçar novos jeitos de ver, cheirar e experimentar a realidade. A proposta é afiar nossos sentidos para, finalmente, enxergar o que sempre esteve escondido diante de nós. Uma conversa para quem quer repensar a própria percepção e descobrir novas formas de se relacionar com tudo ao redor.
17h30 - 18h | Viaduto de Madureira | Parceria | Arquipélago Glissant
Chaos-opera
Performance poética de Olinda Tupinambá
18h30 - 20h | Viaduto de Madureira | Parceria | Arquipélago Glissant
O FUTURO TEM VOZ DE MULHER NEGRA
Nadia Yala Kisukidi e Alex Ratts
Mediação: A confirmar
E se as chaves para entender o mundo estiverem nas mãos de quem o mundo sempre ignorou? Nadia Yala Kisukidi e Alex Ratts, biógrafo da Beatriz Nascimento, nos conduzem em uma jornada para resgatar o trabalho intelectual das mulheres negras, mostrando sua contribuição essencial – e sistematicamente apagada – para o pensamento social global. Esta conversa conecta saberes diaspóricos e feminismo, com a realidade afro-brasileira, revelando insights poderosos sobre identidade e resistência anticolonial. Um diálogo necessário para amplificar vozes, fomentar a troca cultural e inspirar iniciativas que corrijam essa invisibilidade. Uma celebração do pensamento feminino negro como força motriz para a justiça e a transformação.
20h30 - 22h | Viaduto de Madureira | Parceria | Arquipélago Glissant e Étonnants Voyageurs
O QUE A LITERATURA PODE FAZER QUANDO NÃO PODE MAIS FAZER NADA?
Conceição Evaristo e Patrick Chamoiseau
Mediação: Alan Miranda
E quando as palavras são tudo o que nos resta para reencantar o mundo? Nesta conversa, Conceição Evaristo e Patrick Chamoiseau partem da filosofia de Édouard Glissant para explorar o poder de fogo da literatura. Como as ideias de "arquipélago" e "crioulidade" soam no Brasil, um país de muitas cores e profundas feridas raciais? Chamoiseau, grande divulgador de Glissant, e Evaristo, mestre em tecer memória e identidade, mergulham nesse debate. Eles mostram como a figura do “crioulo” no Brasil complica e fortalece a noção de negritude aqui, e como a escrita pode ser um ato de reparação. Esta mesa é um convite para imaginar, através da poética das relações, futuros radicalmente novos para as pessoas negras nas duas margens do Atlântico.
23h30 - 1h30 | Viaduto de Madureira | Parceria | Monde En Vues
Akiyo com Fanswa Ladrezeau
Fanswa Ladrezeau lidera a dinâmica do movimento do grupo Akiyo e na Flup apresenta o projeto inédito "Énewjika", um projeto que pulsa ao ritmo do KA, das memórias caribenhas e da espiritualidade dos afrodescendentes. Com "Énewjika", ele questiona as raízes, as rupturas e os renascimentos que fundamentam nossos lugares, tantas vezes chamados de insulares.
00h30 - 1h30 | Viaduto de Madureira | Parceria | Festival de Madureira
AWURÊ
O grupo musical “Awurê”, criado em 2018 em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, tem como objetivo evidenciar os ritmos brasileiros e sons africanos. Seu trabalho destaca a diversidade de sons e o respeito ao sagrado como forma de preservação da memória e resgate da identidade através da cultura e ritmos em diáspora.
CUFA
14h-15h30| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Chamas e Caminhos
Mediação: Maria Edimaci Leite Teixeira (PUC Goiás)
Iraneide Soares da Silva, Isis Tatiane da Silva dos Santos, Tânia Ferreira Rezende, Elane Carneiro de Albuquerque e Fabiana Marques do Carmo
Reunindo vozes do Rio Grande Sul, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Amapá, esta mesa discute a luta por uma educação cada vez mais antirracista. As falas revelam ações do poder público, narrativas de disputa e como a ação política e pedagógica molda o futuro.
16h-17h30| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Águas que Correm
Amanda Motta Castro, Antonilde Rosa Pires, Carol Lima de Carvalho, Cíntia Santos Diallo, Heridan de Jesus Guterres Pavão Ferreira e Mariana Cunha Pereira (Roraima – Norte)
Mediação: Joanice Conceição
Esta mesa reflete sobre história, memória e migração amefricana. Do Rio Grande do Sul a Roraima discutirão o simbolismo e a materialidade das águas como conectivas de histórias, fluxos culturais e diásporas internas, resgatando memórias que atravessam fronteiras geográficas e temporais.
18h-19h30| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Sementes do Amanhã
Jhenifer Emanuely Rodrigues dos Santos, Juliana dos Santos Barbosa, Karla Jaqueline Vieira Alves, Solange Rocha, Yone Maria Gonzaga e Manuela Arruda dos Santos Nunes da Silva
Mediação: Maricel Mena Lopez
Para discutir memória, letramento racial e futuro amefricano, Maricel Mena Lopez é mediadora de uma mesa com representantes da Paraíba, Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais, Brasília e Ceará. Cultivar novas gerações capazes de reescrever as histórias de mulheres negras no centro é objetivo do debate.
ZE ENÊ
19h-23h30 | Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SLAM BR CHAVE C E D
Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.





