top of page
Design sem nome (1).png

CALENDRIER
12 NOVEMBRE

VIADUTO DE MADUREIRA

 

14h - 15h30 | Viaduto de Madureira | Parceria | Monde En Vues

O CORPO QUE DANÇA OUTRO TEMPO

Lena Blou e Leda Maria Martins

Mediação: Carmen Luz

A coreógrafa caribenha Lena Blou, de Guadalupe, e a pensadora brasileira Leda Maria Martins se encontram para revelar como a dança e os saberes do corpo criam mundos inteiros fora do tempo linear. Nesta conversa, elas mostram que os passos, os ritmos e os gestos ancestrais são formas de rebeldia no tempo e no espaço, uma verdadeira revolução que chamam de "cronodissidência" e “revolta espacial”. Elas vão nos guiar por uma jornada onde a dança de matriz africana desarruma as certezas ocidentais e inventa novas linguagens para conectar o que vemos e o que sentimos, o corpo e o espírito. Uma mesa para entender como o corpo negro, em movimento, é um portal para outras dimensões de existência e resistência. Vamos descobrir com elas como a dança é muito mais que movimento: é uma forma de conhecimento espiritual e político, que conecta o visível e o invisível.

 

16h - 17h30 | Viaduto de Madureira 

IDEIAS PARA REENCANTAR O MUNDO

Conceição Evaristo e Bonaventure Ndikung

Mediador: Sil Bahia 

 

Num mundo assombrado pelo horror da guerra, pelo avanço do conservadorismo e pela crise ambiental, ainda é possível manter a esperança? Este encontro propõe um contraponto radical à desesperança. A força literária da escrevivência de Conceição Evaristo encontra o pensamento curatorial de hospitalidade radical de Bonaventure Ndikung. Juntos, eles partem de uma pergunta urgente e prática: como a arte, a literatura e o pensamento crítico podem reacender uma esperança ativa? “Reencantar o mundo” não é uma fuga da realidade. É um ato de resistência. É buscar no colo da ancestralidade, nas ruínas do presente e na ousadia da arte as ferramentas para não apenas suportar o mundo, mas para transformá-lo. Uma conversa para reencontrar a magia e a potência que habitam no próprio ato de lutar por um futuro mais justo.

18h - 19h30 | Viaduto de Madureira | Parceria | Étonnants Voyageurs

BECO DA MEMÓRIA, MANGUE DO FUTURO 

Ana Maria Gonçalves e Felwine Sarr

Mediação: Ernesto Mané

A escritora Ana Maria Gonçalves e o pensador-músico Felwine Sarr se encontram no "Beco da Memória" para construir pontes entre Brasil e Senegal. Nesta conversa, eles mostram como a memória não é um arquivo parado, mas um terreno fértil para semear futuros de reencantamento. Conceitos como Escrevivência e sentipensar guiam essa jornada, revelando como a reconexão com histórias apagadas nos permite reinventar comunidades, nosso vínculo com a natureza e o próprio tempo. Eles partem de um pressuposto urgente: o futuro do planeta está na África, continente da população mais jovem. Nesse sentido, revisitar e reivindicar o passado não é um ato nostálgico, mas um gesto radical de invenção do amanhã. Uma mesa para descobrir como as ferramentas para o futuro estão guardadas nas nossas memórias. 

 

19h45 - 20h15 | Viaduto de Madureira | Parceria | Étonnants Voyageurs

Fabienne Kanor 

 

Uma escritora e cineasta premiada, a Dra. Fabienne Kanor dedica sua carreira a revelar as vozes não ouvidas e não reconhecidas na história colonial. Parte de seu trabalho aborda os efeitos traumáticos do tráfico transatlântico de pessoas escravizadas sobre africanos e seus descendentes.

20h30 - 22h | Viaduto de Madureira | Parceria | Open Society Foundation 

O ALVO DE SEMPRE

Michelle Alexander 

Mediação: Raull Santiago

A qualquer momento, um jovem negro na rua pode ser preso só pelo fato de existir. A premiada autora Michelle Alexander, com seu livro fundamental “A Nova segregação”, não só previu essa realidade nos EUA, mas detectou uma onda de encarceramento em massa que se atualiza pelo mundo e assusta em seus números: hoje, há mais gente presa nos Estados Unidos, por exemplo, do que pessoas escravizadas antes da abolição. Nesta conversa urgente com o criador de projetos e negócios sociais, o ativista e cria da Favela, Raull Santiago, Michelle Alexander reflete sobre seu trabalho pioneiro e seus ecos no Brasil. Ela mostra como o sistema prisional é a continuação de uma lógica histórica, operando como uma ferramenta de controle social com impacto devastador sobre as populações negras e indígenas. Mas a conversa não para na denúncia: Alexander também aponta caminhos de resistência, oferecendo ferramentas para desafiar as políticas racistas e imaginar futuros mais justos em todo o continente americano.

21h30 - 23h | Praça das Mães | Parceria | Festival de Madureira

Fuzuê d’Aruanda 

 

O Fuzuê d'Aruanda é uma roda de Jongo e danças populares que já acontece há mais de 15 anos, sempre na terceira quinta-feira de cada mês, sob o Viaduto Negrão de Lima em Madureira, mais especificamente na Praça das Mães. A Companhia de Aruanda, formada em 2007 por jovens de comunidades cariocas, foca na preservação e divulgação das tradições da cultura popular brasileira. Através de projetos culturais prévios, como Jongo da Serrinha e Afroreggae, buscam democratizar o acesso à cultura, promovendo manifestações nas zonas norte, oeste e baixada fluminense, contribuindo para a transformação social e cultural através de oficinas, palestras e eventos diversos.

00h - 1h30 | Viaduto de Madureira

Show

Mano Brown

 

Mano Brown é rapper, compositor e um dos integrantes do grupo Racionais MC’s. O artista nascido no Capão Redondo (SP) é referência da música brasileira por abordar desigualdade social e a vida nas periferias. Além do Racionais, lançou o álbum solo Boogie Naipe (2016) e mantém presença ativa na cultura e no debate social. Em 2021, iniciou o podcast Mano a Mano no Spotify, onde entrevista diversas personalidades e discute temas como música, política, cultura e questões sociais.

CUFA

14h-16h| CUFA | Parceria Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)

Filme 

Biguine, de Guy Deslauriers

Um filme que se passa na Martinica do século XIX: Hermansia e Tiquetaque, uma dupla de músicos que sonha em criar um centro cultural no Caribe. Eles abandonam a plantação onde trabalhavam e decidem viver da música, mas precisam enfrentar muitos desafios pelo caminho.

Guy Deslauriers, diretor apaixonado por cinema, realizou diversos projetos em Fort-de-France, na Martinica, ainda durante seus estudos.

 

16h-17h30| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)

Redes e Rastros

Silvana Bispo, Valdenice José Raimundo, Jucinara Cabral da Silva, Cláudia Kathyuscia Bispo de Jesus, Ana Lídia Cardoso do Nascimento.

Mediação: Núbia Regina Moreira

 

Tendo Núbia Regina Moreira (UESB) como mediadora, esta mesa mergulha na resistência em territórios onde a presença negra é invisibilizada. A partir de vivências do Amazonas a Pernambuco, as participantes discutem justiça racial, memória e sobrevivência, apesar das tentativas de apagamento.

 

18h-19h| CUFA | | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)

Abertura Institucional  FLIIR | Entrega do Prêmio Erê Dendê e Prêmio Iniciativas Ciganas

Thais Marinho; Julio Ludemir; Tais Santanna e outros representantes do Ministério da Igualdade Racial.

 

A mesa reunirá vozes que se unem nesta luta pela igualdade racial e na promoção da literatura como ferramenta de leitura racializada do mundo e transformação social. Participarão a organizadora geral do festival, Profª Drª Thais Marinho (PUC Goiás); Julio Ludemir, parceiro estratégico e idealizador da Festa Literária das Periferias; Tais Santanna, coordenadora de avaliação de Políticas Públicas (SINAPIR) e outros representantes do Ministério da Igualdade Racial. Além disso, conta com a apresentação do Prêmio Erê Dendê e Iniciativas Ciganas. O encontro abre caminhos para os diálogos do evento.

 

19h-21h| CUFA |  Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)

Ciganos do Brasil: narra para existir

Marcilânia Gomes, Pereira Alcantara, Samara Soares, Pedro Bernadone.

 

Conduzida pela Cia de Tradições Ciganas Dirachin Calin, da Paraíba, grupo que existe desde 2009, o momento será dedicado às manifestações artísticas e vivências dos povos ciganos, historicamente perseguidos e invisibilizados no Brasil. O diálogo visa informar e combater o preconceito sobre os valores ciganos.

ZE ENÊ

15h45-17h| Zê êne

Mesa Editora Malê

 

17h15-18h45| Zê êne

Mesa Editora Malê

 

19h-21h| Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)

SLAM BR chave A

Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.


 

21h30-23h30| Zê êne |  Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)

SLAM BR Chave B

Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.

6.png
Image illustrative d'une fleur
FLUP 2025_MARCAS_29out_RGB_v20.png
bottom of page