
CALENDRIER
12 NOVEMBRE
VIADUTO DE MADUREIRA
14h - 15h30 | CUFA
EM NOME DE MÃE: REINVENTANDO HERANÇAS
Conceição Evaristo e Zahy Tentehar
Mediação: Sandra Benites
Elas levam o futuro nos ombros como uma promessa. Neste diálogo, Conceição Evaristo e Zahy Tentehar partilham o ato poderoso de recusar um destino pré-moldado pelo racismo e pelo colonialismo. Ao dizer "não", elas reiventam suas próprias heranças. Falando como uma mulher negra e uma mulher indígena, elas mostram que a cura para as dores do passado está na arte, na memória viva e na força da comunidade. Sua conversa é uma semente de um país menos cínico, lembrando que o futuro começa quando paramos para ouvir umas às outras, a sabedoria da terra e os sussurros que a história não conseguiu apagar.
16h-17h30 | Viaduto de Madureira
OS NÓS EM NÓS: CURAR A MENTE, LIBERTAR O CORPO
Thamy Ayouch e Isildinha Baptista Nogueira
Mediação: Érico Andrade
Como curar as feridas que o colonialismo deixou na nossa psique? Neste diálogo urgente, a psicanalista Thamy Ayouch e a pensadora Isildinha Nogueira partem de Frantz Fanon para investigar a construção da identidade e a subjetividade negra. Ayouch propõe uma psicanálise "queerizada" e descolonial, enquanto Isildinha traz a memória e a arte afro-brasileira como antídotos. Juntas, elas perguntam: como o corpo e a mente colonizados podem se libertar da violência, mesmo hoje? Como receber Fanon, no seu centenário de nascimento, no Brasil de 2025? Uma conversa para desatar os nós invisíveis que a história amarrou em nós, abrindo caminho para futuros de justiça e criatividade.
18h-19h30 | Viaduto de Madureira
ONDE A VIDA NÃO SEJA APENAS POSSÍVEL
Dionne Brand e Christina Sharpe
Mediador: Bia Ferreira
O que significa estar “no rastro” da história? Nesta conversa poderosa, Christina Sharpe, com seu conceito de “wake” (que é rastro, vigília e esteira de navio) e Dionne Brand, com sua poesia que recusa o mundo como ele é, nos guiam por uma reflexão urgente. Elas partem da memória diaspórica para pensar as formas de violência e apagamento que persistem, mas também as possibilidades radicais de se viver de outro jeito. Ao conectar esse pensamento com a realidade brasileira, a mesa vira uma oficina de futuros. Elas não só analisam o presente, mas nos equipam para sonhar e construir futuros negros onde a vida não seja apenas possível, mas floresça com justiça e beleza.
20h-21h30 | Viaduto de Madureira
NAVEGANDO O AFETO: ATRÁS DE UM PORTO SEGURO
Alexis Pauline Gumbs e Jeferson Tenório
Mediação: Duda Nascimento
Como navegar um oceano de saudades para encontrar um porto seguro? Nesta conversa, Alexis Pauline Gumbs e Jeferson Tenório tomam o leme do Atlântico Negro para contar uma nova história: uma escrita pela perspectiva negra. Eles celebram as vozes e memórias da diáspora, refletindo sobre como a errância e a perda também podem nos levar de volta para casa. Esta é uma viagem íntima de resgate. Juntos, eles fazem com que as histórias submersas ressurjam, não como fantasmas, mas como alicerces para futuros radicalmente novos. Um diálogo para quem acredita que a maior força da diáspora vem da memória tatuada no corpo.
00h - 05h | Viaduto de Madureira
Baile Charme com show de Sandra Sá
Sandra Sá é uma cantora, compositora e atriz carioca, nascida em Pilares, em 1955, conhecida como a "rainha do soul brasileiro". Cresceu imersa na cultura do Movimento Black Rio e estreou na música quando sua composição "Morenando" foi gravada por Leci Brandão em 1978. Ganhou notoriedade nacional no festival MPB 80 da TV Globo com "Demônio Colorido" e lançou seu primeiro álbum solo de sucesso nesse mesmo período.
CUFA
15h30-16h30| CUFA
Small Axe - Episódio 03
Red, White and Blue
Um jovem negro é impelido a se tornar um policial e mudar atitudes por dentro.
17h-18h| CUFA
Small Axe - Debate 03
Mariana Jaspe e Maíra Oliveira
ZE ENÊ
18h-19h30| Zê êne
DJ convidado - madureira
23h - 00h | Zê êne
VIRADA DA CASA
Roda de Samba - Vem sambar iaiá





