
CALENDRIER
12 NOVEMBRE
VIADUTO DE MADUREIRA
14h - 15h30 | Viaduto de Madureira | Parceria | Étonnants Voyageurs e União Europeia
MAPAS DO EU: ESCREVER A PRÓPRIA TERRA
Ananda Devi, Ghayat Almadhoun e Olinda Tupinambá
Mediação: Evandro Luiz da Conceição
Quando o seu corpo é um território em disputa, escrever torna-se um ato de soberania. Ghayat Almadhoun (Palestina), Olinda Tupinambá (Brasil) e Ananda Devi (Ilhas Maurício - Oceano Índico) se encontram para explorar como a literatura dá voz ao deslocamento e à resistência cultural. Suas histórias, que passam por campos de refugiados, florestas ancestrais e ilhas oceânicas, revelam como a escrita pode preservar o que está sob ameaça e sonhar novos mundos possíveis. Eles refletem sobre o direito ao retorno, a reconexão com a terra e a luta contínua dos povos originários. Uma conversa poderosa sobre como a palavra é usada para cartografar a existência e garantir o direito de pertencer.
16h - 17h30 | Viaduto de Madureira | Parceria | Étonnants Voyageurs
OLHAR É TAMBÉM UM ATO POLÍTICO
Olivier Marboeuf e Itamar Vieira Junior
Mediação: Nadia Yala Kisukidi
Quem define o que é uma "boa imagem"? E quem essa definição silencia? O autor e curador guadalupense Olivier Marboeuf e o escritor brasileiro Itamar Vieira Junior se unem para desmontar os cânones coloniais que ainda ditam nossa cultura. Esta conversa é um mergulho no poder (e no perigo) das representações. Eles partem de um questionamento direto: as instituições estão dispostas a redistribuir não apenas espaços, mas o próprio poder de decidir o que é arte e conhecimento? Ao conectar França e Brasil, eles exploram como a emoção, a autoria coletiva e novas pedagogias podem ser ferramentas para imagens que, de fato, nos libertem. Uma reflexão necessária sobre como olhar é também um ato político.
18h - 19h30 | Viaduto de Madureira | Parceria | Étonnants Voyageurs
OS SABERES DAS BEIRAS
Michael Roch e Geni Núñez
Mediador: Audrey Célestine
Como construir novos mundos com as ferramentas da arte? O pensador Michael Roch e a psicóloga e ativista indígena Geni Núñez se unem para mostrar que a criação é um ato político. Em seu trabalho, eles usam a ficção, os afetos e os saberes das beiras para desafiar noções rígidas de tempo e identidade, abrindo espaço para epistemologias alternativas. Este diálogo é um convite para repensar as realidades sociais a partir de "outros espaços", aqueles que existem além do cânone ocidental. Uma troca inspiradora sobre como a criatividade pode ser a chave para imaginar e forjar futuros baseados no entendimento e na justiça.
20h - 21h30 | Viaduto de Madureira | Parceria | Étonnants Voyageurs e MansA
PARA REESCREVER O POR VIR: A ESCRITA DO FUTURO COMEÇA NO SUL
Conceição Evaristo e Liz Gomis
Mediação: A confirmar
Quem tem o poder de escrever o futuro? Nesta conversa fundamental, a curadora Liz Gomis parte de um pressuposto: as ferramentas para imaginar amanhãs mais justos estão no Sul Global. Eles mostram como a imaginação e os saberes africanos e diaspóricos podem ressignificar a história, a memória e o sentido de comunidade. O diálogo é um convite para confrontar os legados coloniais e amplificar vozes que o mundo insiste em ignorar. Ao conectar o pensamento africano com a realidade brasileira, eles não só criticam o presente, mas oferecem ferramentas concretas para repensar o tempo e a possibilidade. Uma aula sobre como a resiliência cultural é o ponto de partida para reescrever o porvir.
21h30 - 00h | Praça das Mães | Parceria | Festival de Madureira
Filhos da Águia, Império do Futuro, Nilce Fran, Soninha Bumbum e Karin Rodrigues e Lemi Ayó
22h - 5h | Viaduto de Madureira
Baile Charme
CUFA
14h-15h30| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Escrevivência Viva: jovens em conversa com a Conceição Evaristo.
Conhecimento que inova, incomoda estruturas e entrelaça diálogos, elementos que nos conduzem ao encantamento das “escrevivências”. A escritora homenageada, Conceição Evaristo será entrevistada por jovens da Biblioteca Conceição Evaristo, projeto da FAETEC do Maracanã em parceria com o PACC-Letras/URFJ. Um encontro entre gerações, vida e oralidade.
16h-17h30| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SINAPIR - Juventude Negra Viva: Experiências Coletivas de Políticas de Bem-viver e Prevenção à Violência Letal
Francisco Nonato, Vitor Matos, Tiago Santana e Ana Carolina.
A mesa apresenta o Plano Juventude Negra Viva reúne as principais lideranças do Ministério da Igualdade Racial, agentes territoriais e jovens lideranças para debater estratégias integradas de prevenção à violência letal, promoção de direitos e fortalecimento das ações da juventude em todos os territórios.
18h-19h| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Leitura de “E os cães se calaram”
Leitura de Et les chiens se taisaient [ E os cães se calaram] de Aimé Césaire, os dilemas e as contradições do herói revolucionário.
19h-20h| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Documentário As Irmãs Nardal: esquecidas da Negritude e debate Feminismo Negro: Experiências Transatlânticas e Desafios Contemporâneos
Conhecemos os pais da Négritude, mas quem esteve na base desse pensamento? É essa pergunta que costura o documentário Les soeurs Nardal: les oubliées de la Négritude, escrito por Léa Mormin-Chauvac e Marie Christine Gambart, que também assina a direção. Neste documentário conhecemos um pouco mais das Irmãs Nardal, nossas homenageadas, o que as atravessava — sonhos e ideias — no mundo do século XX. No FLIIR a exibição nos convoca ao debate intitulado Feminismo Negro: Experiências Transatlânticas e Desafios Contemporâneos, e procura reposicionar estas feministas martinicas e seus diálogos transatlânticos na história. Além disso, também acontece o lançamento do livro Les soeurs Nardal.
20h-21h| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Feminismo Negro: Experiências Transatlânticas e Desafios Contemporâneos
Alice Hasters e Lea-Mormin Cheauvac
Mediação: Thaís Marinho
A mesa reúne Alice Hasters e Léa Mormin-Chauvac para conversar sobre a história e o legado das irmãs Nardal, pioneiras do feminismo negro na Martinica e figuras centrais na construção do pensamento diaspórico. Invisibilizadas por tanto tempo, elas agora recebem os holofotes e são as grandes homenageadas da primeira edição do FLIIR.
ZE ENÊ
14h-15h15| Zê êne
Mesa Editora 34 - Conversa com Patrick Chamoiseau
15h45-17h| Zê êne
Mesa Editora Pallas
19h-21h| Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SLAM BR Semifinal 1
Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.
21h30-23h30| Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SLAM BR Semifinal 2
Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.
23h30 | 1h30
Chaos-opera
Sarau aberto a poetas mediado por Khadijah Ibrahim.
Confirmações: Denis Porawa, Ryane Leão, Eliane Marques, Omari Swanston-Jeffers, Jamila Gomes Pereira e Kadish Morris





